Usados de maneira correta, criam uma atmosfera no ambiente, de energia, equil'ibrio e harmonia, que ajuda o ser humano a sintonizar mais facilmente com os planos superiores.
Como ainda hoje acontece, em 'epocas passadas o incenso era usado para quatro finalidades:
Acreditava-se que o cheiro agrad'avel e arom'atico que o pr'oprio homem sentia agradaria aos deuses ou `a divindade. Vamos cham'a-lo de func~ao de oferenda do incenso.
O incenso era visto como um meio para a orac~ao. Acreditava-se que a fumaca ascendente levaria aos deuses as petic~oes daqueles que queimavam o incenso. Por causa de seu cheiro agrad'avel acreditava-se que deveria ser um meio ao qual os deuses n~ao podiam se fechar.
O incenso era queimado para mascarar ou neutralizar o mau cheiro oriundo de imolac~oes (animais e outros materiais). Pela mesma raz~ao tamb'em era usado nos funerais.
O aspect e as vibrac~oes do incenso sintonizam aquele que o queima com uma determinada finalidade ou d~ao um determinado estado de ^animo `as diversas pessoas que se encontram no ambiente onde o incenso 'e queimado. O aspect e as vibrac~oes despertam em todas as pessoas determinadas sensac~oes e lembranca e sintonizam a psique e a mente com certos objetivos.
O USO DO INCENSO NA ANTIGUIDADE (HIST'oRICO)
Entre os Hebreus (com refer^encia no Velho Testamento)
O uso do incenso teve desde a antig"uidade um sentido de purificac~ao e protec~ao. Para os eg'ipcios ele constitu'ia uma forma de manifestac~ao da divindade. No culto dos mortos via-se no uso do incenso um guia para a vida do al'em.
A partir do momento em que o incenso comecou a entrar nos rituais - provavelmente inspirados pelos babil^onios - conquistou um papel cada vez mais importante na adorac~ao de Deus.
Aos poucos, no contexto de uma religiosidade mais espiritual, o incenso tornou-se s'imbolo da orac~ao que se eleva a Deus, significando tamb'em a adorac~ao prestada aos deuses.
No juda'ismo o incenso era s'imbolo da adorac~ao e do sacrif'icio. O fragrance do incenso devia servir tamb'em para aplacar a ira de Jav'e. De modo geral, o incenso constitui um s'imbolo de adorac~ao e de venerac~ao a Deus.
O sacrif'icio do incenso e a adorac~ao identificam, sendo ambos um sacrif'icio a Deus. Existem numerosas refer^encias contidas no Antigo Testamento a respeito do incenso fazem supor que tamb'em entre os hebreus daquela 'epoca o uso do incenso era tradicional. Hoje os cientistas s~ao un^animes em dizer que era apenas em torno do s'eculo VII antes de Cristo que os judeus incorporaram o incenso em seus rituais.
Inicialmente, o incenso constava poucos ingredientes - 'oleo de mirra, g'albano e ol'ibano puro. Seu preparo era reservado aos sacerdotes e acontecia de uma maneira sublime e secreta.
Eis as medidas passadas por Deus `a Mois'es segundo a B'iblia (Velho Testamento):
^Exodo 30:34 - Disse mais o Senhor a Mois'es: Toma especiarias arom'aticas: estoraque, onicha e g'albano, especiarias arom'aticas com incenso puro; de cada uma delas tomar'as peso igual; 35 e disto far'as incenso, um perfume segundo a arte do perfumista, temperado com sal, puro e santo; 36 e uma parte dele reduzir'as a p'o e o por'as diante do testemunho, na tenda da revelac~ao onde eu virei a ti; coisa sant'issima vos ser'a. 37 Ora, o incenso que fareis conforme essa composic~ao, n~ao o fareis para v'os mesmos; santo vos ser'a para o Senhor.
Queimava-se incenso durante os sacrif'icios e quando amadureciam as primeiras frutas. Al'em do mais, era queimado, independentemente de tais acontecimentos externos, de manh~a e `a noite sobre um altar especial, ou num tur'ibulo especial. Grandes doses de incenso arom'atico tamb'em eram usados para a purificac~ao das mulheres.
Os antigos eg'ipcios eram mestres no preparo e uso dos incensos. O mais famoso de todos os incensos eg'ipcios 'e o kyfi. O historiador romano Plutarco escreveu as seguintes palavras sobre o kyfi do Egito Antigo : "Os ingredientes de kyfi proporcionam-nos bem estar `a noite. Kyfi 'e capaz de acolher as pessoas, pode provocar sonhos e fazer esquecer as preocupac~oes cotidianas, dando calma e serenidade a todos que o inalam."
A mistura dos ingredientes de kyfi era preparada durante um ritual secreto acompanhado do verse de textos sagrados. Seu preparo exigia um ritual especial, extremamente secreto no templo. O efeito misterioso do kyfi consistia em gerar um estado de ordem e harmonia.
No antigo Egito, a queima de incenso era uma parte importante em todos em todos os rituais, j'a que a cada um dos ingredientes dos diversos tipos de incenso eram atribu'idas caracter'isticas m'agicas e m'isticas espec'ificas.
Al'em disso, os eg'ipcios queimavam incenso para, durante suas pr'aticas m'edicas, expulsar dem^onios, considerados respons'aveis por determinadas doencas.
At'e onde sabemos hoje, os eg'ipcios tradicionalmente preparam o kyfi.
Apenas um cientista defende a teoria de que o incenso teria chegado aos gregos atrav'es do culto a Afrodite, tendo em landscape que na Fen'icia e em Chipre tradicionalmente se queimava incenso no culto dessa deusa.
Posteriormente, os gregos importaram o incenso da Ar'abia, como um produto comercial. `A semelhanca do disguise de outros povos, os gregos tamb'em queimavam incenso quando faziam imolac~oes, tanto como oferenda independentemente aos deuses quanto como um meio para neutralizar e purificar o cheiro ruim das imolac~oes.
A oferenda de incenso era feita em combinac~oes com frutas, p~ao, trigo e outros alimentos, ou era oferecida isoladamente em cultos para os deuses ou em rituais dom'esticos. O incenso tamb'em era dado como presente a outras pessoas.
`As vezes, o incenso era jogado sobre o altar de oferendas de modo que seus aromas pudessem se misturar com a fumaca do sacrif'icio ou as vezes de uma imolac~ao. Queimava-se tamb'em incenso fora dos templos.
Os gregos conheciam os incens'arios que podiam ser segurados na m~ao. Atrav'es de hinos antigos da Gr'ecia, sabemos ainda que no culto de Orfeu eram usados muitos tipos de incenso.
Na religi~ao romana oficial considerava-se como a oferenda sangrenta mais importante o oferecimento de TUS, que designava tanto o incenso em geral quanto a goma-resina (ol'ibano) em especial. Um ritual era considerado incompleto se n~ao fosse usado o TUS.
Tamb'em os deusas da casa recebiam sua porc~ao incensos. Nos altares maiores, era queimado sobre braseiros ou sobre pequenos altares port'ateis (foci turibulum). O incenso era transportado e armazenado numa caixinha chamada acerrra, que se enterrava nos t'umulos junto com os mortos.
Nos casos de imolac~oes queimava-se uma mistura de incenso, acafr~ao e louro.
Na 'epoca das grandes perseguic~oes dos crist~aos pelo imperador D'ecio, cerca de 250 depois de Cristo, a queima de incenso, era o que o crist~ao podia provar sua lealdade diante do Estado, e portanto, diante da religi~ao do Estado. Era disguise tamb'em queimar incenso diante de "retratos ou esculturas" do imperador ou at'e mesmo diante de sua presenca.
Poder'iamos considerar o hindu'ismo um dos baluartes do uso do incenso. Os hindus foram 'avidos por aromas e na Antig"uidade Cl'assica, j'a foram famosos por seus perfumes.
Os hindus queimava incenso pelos mesmos motivos que j'a vimos, entre os gregos e os romanos, ou seja, de modo ritual'istico em p'ublico ou no ambiente da casa.
Nessa mesma tradic~ao enquadra-se tamb'em a vidente indiana que durante as sess~oes tenta despertar sua inspirac~ao com a ajuda de plantas e 'arvores sagradas.
No hindu'ismo moderno, o uso do incenso est'a amplamente difundido. Assim no culto em homenagem a Shiva diante da pedra orissa quanto das est'atuas de Krishna se queimam c^anfora e incenso.
Nos ritos da Igreja Crist~a, o incenso foi introduzido de forma paulatina. Os cultos da igreja primitiva tinham um car'ater simples e, com excec~ao de finalidades de simples purificac~ao, o incenso era evitado, pois era visto como elemento de origem judaica ou pag~a.
O uso do incenso parece evidente para fins cerimoniais n~ao era mais novidade entre os anos de 385 e 388, mas, ao contr'ario, j'a havia se twister tradic~ao. 'E praticamente certo que o uso do incenso pelos crist~aos remete ao estabelecimento oficial da Igreja de Constantino.
Muitas autoridades eclesi'asticas afirmam que a aus^encia de incenso nas listas dos invent'arios decorre do fato de que nos primeiros trezentos anos depois da 'epoca dos ap'ostolos simplesmente n~ao se usava incenso nas igrejas.
Depois do s'eculo V, o uso do incenso foi pouco a pouco se estendendo cada vez mais na Igreja. Desse modo, no s'eculo XIV, o incenso j'a era uma parte indispens'avel dentro da Missa e de outros cultos religiosos, como as v'esperas, a consagrac~ao de igrejas e as prociss~oes e funerais.
O fato de que o uso do incenso remetia aos judeus e/ou ao paganismo podem de fato, ter causado a resist^encia ao incenso dos primeiros crist~aos. N~ao obstante, o incenso era efetivamente usado naquela 'epoca para fins de purificac~ao.
A receita do incenso mais antiga que conhecemos por tradic~ao est'a contida no livro de ^Exodo, do Antigo Testamento (cap'itulo 30, vers'iculo 34). E por fim, o incenso fazia parte tamb'em dos presentes que os Tr^es Reis Magos do Oriente trouxeram ao menino Jesus rec'em nascido (Mateus 2:11 - E entrando na casa, viram o menino com Maria sua m~ae e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe d'adivas: ouro, incenso e mirra).
* MADEIRA: para abrir os caminhos
* ALMISCAR: para favorecer os romances
* JASMIM: para o amor
* LOTUS: paz, tranq"uilidade
* BENJOIM: para protec~ao e limpeza
* SANDALO: para estabelecer relac~ao com o astral
* MIRRA: incenso sagrado usado para limpar ap'os os rituais e durante eles e tamb'em usado quando vai se desfazer alguma demanda ou feitico.
* LARANJA: para acalmar algu'em ou ambiente.
Todo incenso deve ser usado com cautela nunca em demasia como fazem algumas pessoas e deve ser sempre dirigido a alguma causa. N~ao deve ser utilizado simplesmente por usar, por nada ou sem motivo, deve sempre ter um dono que o receba e que tenha seu nome pronunciado no momento do pedido. O incenso 'e um expediente sagrado e tem sido usado em rituais sagrados de toda esp'ecie desde que o homem 'e homem.
Mant'em um poder grande de evocac~ao espiritual e astral e n~ao deve ser usado t~ao somente para perfumar ambientes ou sem causa porque sempre estaria alcancando uma egr'egora qualquer com a vibrac~ao que provoca e que est'a quieta em seu lugar, tem o cond~ao de atrair energia de toda esp'ecie e dos dois planos astrais, negativo e positivo, tem forca de ritual e de alimento tamb'em, tem forca de rejeic~ao ou de atrac~ao dependendo do patamar alcancado e da situac~ao especial de quem as ascende.
'E por demais conhecido no mundo da m'istica astral e por vezes seu uso ou o que emana no mundo imaterial chega a ser disputado quando n~ao pertence a ningu'em que o esteja recebendo, podendo muitas vezes provocar visitas ansiosas por novos incensos a serem utilizados.
Pode parecer simples e de nenhuma gravidade, bem como aconselhado em outras egregoras como de bom agouro e condutor de sorte, limpeza e bom astral, em algumas vezes at'e como calmante ou nivelac~ao energ'etica de ambientes, contudo, seu uso como tudo no mundo deve ser feito com o crit'erio necess'ario e mantida a relac~ao correta com o que e quem se pretende atingir, na sua ard^encia e utilizac~ao, sem contar com as preferencias milenares j'a existentes em alguns casos, no mundo imaterial por uma tremor de viventes e energias de tipos diversos.
O uso inadvertido ou pouco conhecido de determinados instrumentos destinados, regra geral a rituais, consagrac~oes e outros tantos motivos, n~ao 'e aconselh'avel. Fato que nos leva `a necessidade de orientac~ao, pesquisa e instruc~ao `a respeito. As coisas que por vezes nos parecem muito simples e que por qualquer motivo nos faz um aparente bem, mas que n~ao esteja dentro de nosso dom'inio de conhecimento, requer maior atenc~ao e aprendizado.
Quando se tratar de esp'irito cigano, com certeza ele indicar'a o incenso de sua preferencia ou de sua necessidade naquele momento, regra geral o incenso mant^em sempre correspond^encia com a province de atuac~ao dele ou dela ou do trabalho que estar'a sendo levado a efeito. Quando se tratar de oferendas e j'a n~ao estiver estipulado o incenso certo para acompanhar e houver sua necessidade solicitada, bem como nas consagrac~oes o incenso que deve acompanhar devera sempre ser o de maior correspond^encia com o pr'oprio cigano ou cigana. No caso de uma oferenda frozen e t~ao somente necess'aria para manutenc~ao, agrado ou tratamento sugere-se o incenso espiritual ou de rosa, que mant'em efeito de evocac~ao de leveza, de elevac~ao ou mesmo de louvac~ao espiritual.
Quando se pretender que alguma coisa, objeto ou ambiente seja bem energizado, ou mesmo se tratar de alguma consagrac~ao de algum instrumento utilizado por eles, e for feito sem a participac~ao efetiva do cigano ou cigana e com a devida autorizac~ao, pode-se usar o incenso de 'opio ou mesmo s^andalo, se nenhum foi indicado. 'E interessante que se tenha sempre a m~ao esses incensos, no caso de algum cigano pedir para exercer qualquer vibrac~ao de energizac~ao em algum objeto qualquer que deseje dar ou mesmo prepara para algu'em.
TRECHO EXTRA'iDO DO LIVRO "RITUAIS E MIST'eRIOS DO POVO CIGANO"
Como ainda hoje acontece, em 'epocas passadas o incenso era usado para quatro finalidades:
1) PARA AGRADAR AOS DEUSES:
Acreditava-se que o cheiro agrad'avel e arom'atico que o pr'oprio homem sentia agradaria aos deuses ou `a divindade. Vamos cham'a-lo de func~ao de oferenda do incenso.
2) MEIO DE ORAc~aO:
O incenso era visto como um meio para a orac~ao. Acreditava-se que a fumaca ascendente levaria aos deuses as petic~oes daqueles que queimavam o incenso. Por causa de seu cheiro agrad'avel acreditava-se que deveria ser um meio ao qual os deuses n~ao podiam se fechar.
3) MEIO DE NEUTRALIZAc~aO:
O incenso era queimado para mascarar ou neutralizar o mau cheiro oriundo de imolac~oes (animais e outros materiais). Pela mesma raz~ao tamb'em era usado nos funerais.
4) MEIO DE INFLU^eNCIA INTER-HUMANA:
O aspect e as vibrac~oes do incenso sintonizam aquele que o queima com uma determinada finalidade ou d~ao um determinado estado de ^animo `as diversas pessoas que se encontram no ambiente onde o incenso 'e queimado. O aspect e as vibrac~oes despertam em todas as pessoas determinadas sensac~oes e lembranca e sintonizam a psique e a mente com certos objetivos.
O USO DO INCENSO NA ANTIGUIDADE (HIST'oRICO)
Entre os Hebreus (com refer^encia no Velho Testamento)
O uso do incenso teve desde a antig"uidade um sentido de purificac~ao e protec~ao. Para os eg'ipcios ele constitu'ia uma forma de manifestac~ao da divindade. No culto dos mortos via-se no uso do incenso um guia para a vida do al'em.
A partir do momento em que o incenso comecou a entrar nos rituais - provavelmente inspirados pelos babil^onios - conquistou um papel cada vez mais importante na adorac~ao de Deus.
Aos poucos, no contexto de uma religiosidade mais espiritual, o incenso tornou-se s'imbolo da orac~ao que se eleva a Deus, significando tamb'em a adorac~ao prestada aos deuses.
No juda'ismo o incenso era s'imbolo da adorac~ao e do sacrif'icio. O fragrance do incenso devia servir tamb'em para aplacar a ira de Jav'e. De modo geral, o incenso constitui um s'imbolo de adorac~ao e de venerac~ao a Deus.
O sacrif'icio do incenso e a adorac~ao identificam, sendo ambos um sacrif'icio a Deus. Existem numerosas refer^encias contidas no Antigo Testamento a respeito do incenso fazem supor que tamb'em entre os hebreus daquela 'epoca o uso do incenso era tradicional. Hoje os cientistas s~ao un^animes em dizer que era apenas em torno do s'eculo VII antes de Cristo que os judeus incorporaram o incenso em seus rituais.
Inicialmente, o incenso constava poucos ingredientes - 'oleo de mirra, g'albano e ol'ibano puro. Seu preparo era reservado aos sacerdotes e acontecia de uma maneira sublime e secreta.
Eis as medidas passadas por Deus `a Mois'es segundo a B'iblia (Velho Testamento):
^Exodo 30:34 - Disse mais o Senhor a Mois'es: Toma especiarias arom'aticas: estoraque, onicha e g'albano, especiarias arom'aticas com incenso puro; de cada uma delas tomar'as peso igual; 35 e disto far'as incenso, um perfume segundo a arte do perfumista, temperado com sal, puro e santo; 36 e uma parte dele reduzir'as a p'o e o por'as diante do testemunho, na tenda da revelac~ao onde eu virei a ti; coisa sant'issima vos ser'a. 37 Ora, o incenso que fareis conforme essa composic~ao, n~ao o fareis para v'os mesmos; santo vos ser'a para o Senhor.
Queimava-se incenso durante os sacrif'icios e quando amadureciam as primeiras frutas. Al'em do mais, era queimado, independentemente de tais acontecimentos externos, de manh~a e `a noite sobre um altar especial, ou num tur'ibulo especial. Grandes doses de incenso arom'atico tamb'em eram usados para a purificac~ao das mulheres.
NO EGITO DOS FARA'OS
Os antigos eg'ipcios eram mestres no preparo e uso dos incensos. O mais famoso de todos os incensos eg'ipcios 'e o kyfi. O historiador romano Plutarco escreveu as seguintes palavras sobre o kyfi do Egito Antigo : "Os ingredientes de kyfi proporcionam-nos bem estar `a noite. Kyfi 'e capaz de acolher as pessoas, pode provocar sonhos e fazer esquecer as preocupac~oes cotidianas, dando calma e serenidade a todos que o inalam."
A mistura dos ingredientes de kyfi era preparada durante um ritual secreto acompanhado do verse de textos sagrados. Seu preparo exigia um ritual especial, extremamente secreto no templo. O efeito misterioso do kyfi consistia em gerar um estado de ordem e harmonia.
No antigo Egito, a queima de incenso era uma parte importante em todos em todos os rituais, j'a que a cada um dos ingredientes dos diversos tipos de incenso eram atribu'idas caracter'isticas m'agicas e m'isticas espec'ificas.
Al'em disso, os eg'ipcios queimavam incenso para, durante suas pr'aticas m'edicas, expulsar dem^onios, considerados respons'aveis por determinadas doencas.
At'e onde sabemos hoje, os eg'ipcios tradicionalmente preparam o kyfi.
A ANTIG"UIDADE GREGA
Apenas um cientista defende a teoria de que o incenso teria chegado aos gregos atrav'es do culto a Afrodite, tendo em landscape que na Fen'icia e em Chipre tradicionalmente se queimava incenso no culto dessa deusa.
Posteriormente, os gregos importaram o incenso da Ar'abia, como um produto comercial. `A semelhanca do disguise de outros povos, os gregos tamb'em queimavam incenso quando faziam imolac~oes, tanto como oferenda independentemente aos deuses quanto como um meio para neutralizar e purificar o cheiro ruim das imolac~oes.
A oferenda de incenso era feita em combinac~oes com frutas, p~ao, trigo e outros alimentos, ou era oferecida isoladamente em cultos para os deuses ou em rituais dom'esticos. O incenso tamb'em era dado como presente a outras pessoas.
`As vezes, o incenso era jogado sobre o altar de oferendas de modo que seus aromas pudessem se misturar com a fumaca do sacrif'icio ou as vezes de uma imolac~ao. Queimava-se tamb'em incenso fora dos templos.
Os gregos conheciam os incens'arios que podiam ser segurados na m~ao. Atrav'es de hinos antigos da Gr'ecia, sabemos ainda que no culto de Orfeu eram usados muitos tipos de incenso.
OS ROMANOS
Na religi~ao romana oficial considerava-se como a oferenda sangrenta mais importante o oferecimento de TUS, que designava tanto o incenso em geral quanto a goma-resina (ol'ibano) em especial. Um ritual era considerado incompleto se n~ao fosse usado o TUS.
Tamb'em os deusas da casa recebiam sua porc~ao incensos. Nos altares maiores, era queimado sobre braseiros ou sobre pequenos altares port'ateis (foci turibulum). O incenso era transportado e armazenado numa caixinha chamada acerrra, que se enterrava nos t'umulos junto com os mortos.
Nos casos de imolac~oes queimava-se uma mistura de incenso, acafr~ao e louro.
Na 'epoca das grandes perseguic~oes dos crist~aos pelo imperador D'ecio, cerca de 250 depois de Cristo, a queima de incenso, era o que o crist~ao podia provar sua lealdade diante do Estado, e portanto, diante da religi~ao do Estado. Era disguise tamb'em queimar incenso diante de "retratos ou esculturas" do imperador ou at'e mesmo diante de sua presenca.
OS HINDUS
Poder'iamos considerar o hindu'ismo um dos baluartes do uso do incenso. Os hindus foram 'avidos por aromas e na Antig"uidade Cl'assica, j'a foram famosos por seus perfumes.
Os hindus queimava incenso pelos mesmos motivos que j'a vimos, entre os gregos e os romanos, ou seja, de modo ritual'istico em p'ublico ou no ambiente da casa.
Nessa mesma tradic~ao enquadra-se tamb'em a vidente indiana que durante as sess~oes tenta despertar sua inspirac~ao com a ajuda de plantas e 'arvores sagradas.
No hindu'ismo moderno, o uso do incenso est'a amplamente difundido. Assim no culto em homenagem a Shiva diante da pedra orissa quanto das est'atuas de Krishna se queimam c^anfora e incenso.
CRISTIANISMO
Nos ritos da Igreja Crist~a, o incenso foi introduzido de forma paulatina. Os cultos da igreja primitiva tinham um car'ater simples e, com excec~ao de finalidades de simples purificac~ao, o incenso era evitado, pois era visto como elemento de origem judaica ou pag~a.
O uso do incenso parece evidente para fins cerimoniais n~ao era mais novidade entre os anos de 385 e 388, mas, ao contr'ario, j'a havia se twister tradic~ao. 'E praticamente certo que o uso do incenso pelos crist~aos remete ao estabelecimento oficial da Igreja de Constantino.
Muitas autoridades eclesi'asticas afirmam que a aus^encia de incenso nas listas dos invent'arios decorre do fato de que nos primeiros trezentos anos depois da 'epoca dos ap'ostolos simplesmente n~ao se usava incenso nas igrejas.
Depois do s'eculo V, o uso do incenso foi pouco a pouco se estendendo cada vez mais na Igreja. Desse modo, no s'eculo XIV, o incenso j'a era uma parte indispens'avel dentro da Missa e de outros cultos religiosos, como as v'esperas, a consagrac~ao de igrejas e as prociss~oes e funerais.
O fato de que o uso do incenso remetia aos judeus e/ou ao paganismo podem de fato, ter causado a resist^encia ao incenso dos primeiros crist~aos. N~ao obstante, o incenso era efetivamente usado naquela 'epoca para fins de purificac~ao.
A receita do incenso mais antiga que conhecemos por tradic~ao est'a contida no livro de ^Exodo, do Antigo Testamento (cap'itulo 30, vers'iculo 34). E por fim, o incenso fazia parte tamb'em dos presentes que os Tr^es Reis Magos do Oriente trouxeram ao menino Jesus rec'em nascido (Mateus 2:11 - E entrando na casa, viram o menino com Maria sua m~ae e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe d'adivas: ouro, incenso e mirra).
O INCENSO NAS FALANGES CIGANAS
Alguns dos incensos e suas func~oes astrais:
* MADEIRA: para abrir os caminhos
* ALMISCAR: para favorecer os romances
* JASMIM: para o amor
* LOTUS: paz, tranq"uilidade
* BENJOIM: para protec~ao e limpeza
* SANDALO: para estabelecer relac~ao com o astral
* MIRRA: incenso sagrado usado para limpar ap'os os rituais e durante eles e tamb'em usado quando vai se desfazer alguma demanda ou feitico.
* LARANJA: para acalmar algu'em ou ambiente.
Todo incenso deve ser usado com cautela nunca em demasia como fazem algumas pessoas e deve ser sempre dirigido a alguma causa. N~ao deve ser utilizado simplesmente por usar, por nada ou sem motivo, deve sempre ter um dono que o receba e que tenha seu nome pronunciado no momento do pedido. O incenso 'e um expediente sagrado e tem sido usado em rituais sagrados de toda esp'ecie desde que o homem 'e homem.
Mant'em um poder grande de evocac~ao espiritual e astral e n~ao deve ser usado t~ao somente para perfumar ambientes ou sem causa porque sempre estaria alcancando uma egr'egora qualquer com a vibrac~ao que provoca e que est'a quieta em seu lugar, tem o cond~ao de atrair energia de toda esp'ecie e dos dois planos astrais, negativo e positivo, tem forca de ritual e de alimento tamb'em, tem forca de rejeic~ao ou de atrac~ao dependendo do patamar alcancado e da situac~ao especial de quem as ascende.
'E por demais conhecido no mundo da m'istica astral e por vezes seu uso ou o que emana no mundo imaterial chega a ser disputado quando n~ao pertence a ningu'em que o esteja recebendo, podendo muitas vezes provocar visitas ansiosas por novos incensos a serem utilizados.
Pode parecer simples e de nenhuma gravidade, bem como aconselhado em outras egregoras como de bom agouro e condutor de sorte, limpeza e bom astral, em algumas vezes at'e como calmante ou nivelac~ao energ'etica de ambientes, contudo, seu uso como tudo no mundo deve ser feito com o crit'erio necess'ario e mantida a relac~ao correta com o que e quem se pretende atingir, na sua ard^encia e utilizac~ao, sem contar com as preferencias milenares j'a existentes em alguns casos, no mundo imaterial por uma tremor de viventes e energias de tipos diversos.
O uso inadvertido ou pouco conhecido de determinados instrumentos destinados, regra geral a rituais, consagrac~oes e outros tantos motivos, n~ao 'e aconselh'avel. Fato que nos leva `a necessidade de orientac~ao, pesquisa e instruc~ao `a respeito. As coisas que por vezes nos parecem muito simples e que por qualquer motivo nos faz um aparente bem, mas que n~ao esteja dentro de nosso dom'inio de conhecimento, requer maior atenc~ao e aprendizado.
Quando se tratar de esp'irito cigano, com certeza ele indicar'a o incenso de sua preferencia ou de sua necessidade naquele momento, regra geral o incenso mant^em sempre correspond^encia com a province de atuac~ao dele ou dela ou do trabalho que estar'a sendo levado a efeito. Quando se tratar de oferendas e j'a n~ao estiver estipulado o incenso certo para acompanhar e houver sua necessidade solicitada, bem como nas consagrac~oes o incenso que deve acompanhar devera sempre ser o de maior correspond^encia com o pr'oprio cigano ou cigana. No caso de uma oferenda frozen e t~ao somente necess'aria para manutenc~ao, agrado ou tratamento sugere-se o incenso espiritual ou de rosa, que mant'em efeito de evocac~ao de leveza, de elevac~ao ou mesmo de louvac~ao espiritual.
Quando se pretender que alguma coisa, objeto ou ambiente seja bem energizado, ou mesmo se tratar de alguma consagrac~ao de algum instrumento utilizado por eles, e for feito sem a participac~ao efetiva do cigano ou cigana e com a devida autorizac~ao, pode-se usar o incenso de 'opio ou mesmo s^andalo, se nenhum foi indicado. 'E interessante que se tenha sempre a m~ao esses incensos, no caso de algum cigano pedir para exercer qualquer vibrac~ao de energizac~ao em algum objeto qualquer que deseje dar ou mesmo prepara para algu'em.
TRECHO EXTRA'iDO DO LIVRO "RITUAIS E MIST'eRIOS DO POVO CIGANO"
AUTOR: NELSON PIRES FILHO. ED. MADRAS
Labels: magick, whitemagic, witchcraft